Prevalência de desesperança e fatores sociodemográficos de migrantes mexicanos repatriados

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P. Romo-Martínez
P. E. Salcedo-Rodríguez
A. Fomina
M. Sandoval-Aguilar
N. Zumaya
L.A. Cortazar
P.A. Reyes
J. B. Díaz-Ramírez
A. Jiménez-Mendoza

Resumo

Objetivo: Descrever as características sociodemográficas gerais, assim como algumas associadas ao processo de migração e avaliar o nível de desesperança dos mexicanos que são deportados dos Estados Unidos da América (EE.UU) ao Aeroporto Internacional da Cidade do México (AICM), através do Programa de Repatriação ao Interior do México (PRIM).


Métodos: Estudo descritivo de tipo transversal no período de julho a dezembro de 2015. Aplicou-se em forma aleatória, confidencial e com consentimento prévio, um questionário estruturado a migrantes mexicanos deportados a seu arribo ao México e provindos dos EE.UU. Incluiu-se uma secção de dados sociodemográficos gerais; de aspectos relacionados com a migração e, avaliou-se o nível de desesperança por médio da Escala de Desesperança de Beck. 


Resultados: Foram questionados 367 migrantes mexicanos deportados, só sete foram mulheres, a maioria em uma faixa etária de 18 a 35 anos, o 23% informa doenças pré-existentes, só o 45% teve um bom acesso a serviços de saúde nos EE.UU, o 56% já tinha sido repatriado em dois ou mais ocasiões, o 75% tinha vivido mais de cinco anos nesse país, só o 13% utilizou um guiché de Saúde de algum consulado mexicano durante sua permanência. A prevalência de desesperança foi do 6% nesta população.


Conclusões: A abordagem da saúde mental em populações de migrantes mexicanos carece de políticas públicas. A caracterização da população migrante repatriada deve ser o ponto de partida para promover políticas públicas que melhorem a qualidade de vida dos migrantes de retorno.

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