Vida cotidiana e pré-eclâmpsia: Experiências de mulheres do Estado do México

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E.G. Vega-Morales
M.A. Torres-Lagunas
V. Patiño-Vera
C. Ventura-Ramos
I. Vinalay-Carrillo

Resumo

Objetivo: Analisar a experiência de viver com pré-eclâmpsia no contexto da vida cotidiana de um grupo de mulheres do Estado do México que assistem ao Hospital General de Chimalhuacán.


Método: Pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica, hermenêutica com enfoque teórico de Alfred Schütz. A amostra foi definida utilizando o critério de saturação teórica. Os dados foram coletados a través de uma entrevista semiestruturada e analisados com o método de Van Manen. Seis critérios de rigor científico utilizaram-se: credibilidade, transferibilidade, consistência, confirmação, relevância e adequação teórico epistemológica.


Resultados: emergiram 5 categorias: 1) significado da pré-eclâmpsia na vida cotidiana, 2) experiência da dimensão física e emocional de viver com pré-eclâmpsia, 3) interpretação do autocuidado na vida cotidiana da mulher com pré-eclâmpsia, 4) redes de apoio que ajudam a sobreviver a experiência de ter pré-eclâmpsia, e, 5) significado dos serviços de saúde.


Conclusões: a pré-eclâmpsia é uma doença de gravidez de origem multifatorial e uma das principais causas de morte materna no México com impacto significativo nos serviços de saúde. Mostra-se que nas mulheres com pré-eclâmpsia potencializa-se sua vulnerabilidade e risco de morrer, no viver em crise, pois vê-se modificada e alterada sua vida cotidiana, não só nos aspectos biológicos ao sentir mal-estares físicos e corporais, senão também na parte emocional. Observou-se a capacidade de auto-eco-sócio-organização para equilibrar o seu entorno e vida cotidiana. Ratificou-se que as redes de apoio familiar e social são dadoras de bem-estar e indispensáveis para fortalecer o cuidado.

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