Cuidados de enfermagem e direitos da criança: experiência em Centros de Saúde da Família
Main Article Content
Resumo
Introdução: Na última década, ases políticas públicas de saúde apresentaram uma efetiva transformação e inovação. A ação de legitimar a proteção do exercício dos direitos da criança passa pelos riscos e problemas predominantes, até a visualização de suas potencialidades e desejos.
Objetivo: Revelar o cuidado no marco dos direitos da criança a partir da política pública de saúde.
Métodos: Pesquisa qualitativa segundo Charmaz. A perspectiva de 12 trabalhadores de enfermagem vinculados à saúde comunitária foi abordada por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi simultânea, identificando as categorias fundamentais e a categoria central. A pesquisa obedeceu aos critérios éticos de Ezekiel Emanuel; foi aprovado pelo comitê de ética científica.
Resultados: Emergiram as categorias: 1) socialização negativa com a construção da identidade de gênero; 2) lacuna entre os direitos da criança e o papel da equipe de enfermagem.
Discussão: Estudos mostram que a enfermagem desempenha papel gerencial na análise das realidades familiares em direitos, mas diante das disparidades de saúde, revela-se a influência de seus pontos de vista sociais, rumos e preconceitos, o que pode se refletir em seu comportamento e influência na forma como os pacientes utilizam os serviços.
Conclusões: As ações de cuidado de enfermagem voltadas à criança convivem com a falta de instrumentos para a gestão dos direitos da criança. Por sua vez, a política pública de saúde é desenvolvida a partir dos programas com uma perspectiva biologística, assistencialista, racionalista, compreendendo o cuidado a partir de uma abordagem biomédica.
Publication Facts
Reviewer profiles Indisp.
Author statements
- Academic society
- Indisp.
- Publisher
- Universidad Nacional Autónoma de México
Article Details
Dimensions citation
MÉTRICAS
Referências
(1) Consejo Nacional de la Infancia. Política nacional de niñez y adolescencia: Sistema integral de garantías de derechos de la niñez y adolescencia 2015-2025. Chile: Gobierno de Chile; s/f. https://bit.ly/3t8U8Jt
(2) Hughes M, Tucker W. Poverty as an adverse childhood experience. N C Med J. 2018; 79(2): 124-6. https://doi.org/10.18043/ncm.79.2.124
(3) Van der Hulst M, De Groot MW, De Graaf JP, Kok R, Prinzie P, Burdorf A, et al. Targeted social care for highly vulnerable pregnant women: Protocol of the Mothers of Rotterdam cohort study. BMJ Open. 2018; 8: e020199. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2017-020199
(4) Almuneef MA, Alghamdi LA, Saleheen HN. Family profile of victims of child abuse and neglect in the Kingdom of Saudi Arabia. Saudi Med J. 2016; 37(8): 882-8. https://doi.org/10.15537/smj.2016.8.14654
(5) Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia, Ministerio de Educación de Chile. Seminario internacional: Inclusión Social, Discapacidad y Políticas Públicas. Chile: UNICEF/MINEDUC; 2005. https://bit.ly/38pUgwq
(6) Ministerio de Salud de Chile. Orientación técnica. Programa de apoyo a la salud mental infantil de niños y niñas de 5 a 9 años: Gestión intersectorial y prestaciones. Chile: Gobierno de Chile; 2017. https://bit.ly/3MJi6D7
(7) Martin-Ferreres ML. La presencia de los valores en la práctica enfermera. [Tesis doctoral]. Barcelona: Universitat Internacional de Catalunya; 2017. https://bit.ly/37LSUfu
(8) Håkonsen-Martinsen E. Care for nurses only? Medicine and the perceiving eye. Health Care Anal. 2011; 19: 15-27. https://doi.org/10.1007/s10728-010-0161-9
(9) Charmaz K. Constructing grounded theory: A practical guide through qualitative analysis. London: SAGE Publications; 2006. https://bit.ly/3I8gnDT
(10) Service RW. Book review: Corbin, J., & Strauss, A. (2008). Basics of qualitative research: Techniques and procedures for developing grounded theory (3rd ed.). Thousand Oaks, CA: Sage. Organ Res Methods. 2009; 12(3): 614-7. https://doi.org/10.1177/1094428108324514
(11) Bonilla-García MÁ, López-Suárez AD. Ejemplificación del proceso metodológico de la teoría fundamentada. Cinta moebio. 2016; (57): 305-15. http://dx.doi.org/10.4067/S0717-554X2016000300006
(12) Emanuel E. ¿Qué hace que la investigación clínica sea ética? Siete requisitos éticos. En: Programa Regional de Bioética. Pautas éticas de investigación en sujetos humanos: nuevas perspectivas. Santiago de Chile: Programa Regional de Bioética OPS/OMS; 2003. https://bit.ly/3CMp6dN
(13) Van Ryn M, Fu SS. Paved with good intentions: Do public health and human service providers contribute to racial/ethnic disparities in health? Am J Public Health. 2003; 93: 248-55. https://doi.org/10.2105/AJPH.93.2.248
(14) Moro-Martínez R. Papel de la enfermería en el maltrato infantil en el ámbito familiar: prevención, detección y abordaje. Madrid: Universidad Autónoma de Madrid; 2018. https://bit.ly/3zN0sd3
(15) Ruiz-Casares M, Collins TM, Tisdall EKM, Grover S. Children’s rights to participation and protection in international development and humanitarian interventions: Nurturing a dialogue. Int. J. Hum. Rights. 2017; 21(1): 1-13. https://doi.org/10.1080/13642987.2016.1262520
(16) Gusmão-Oliveira R, Silva-Marcon S. Trabalhar com famílias no programa de saúde da família: a prática do enfermeiro em Maringá-Paraná. Rev Esc Enferm USP. 2007; 41(1): 65-72. https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000100009
(17) De Souza-Aragão A, Carvalho-Ferriani MG, Sanchez-Vendruscollo T, De Lima-Souza S, Gomes R. Primary care nurses’ approach to cases of violence against children. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2013; 21(esp.): 172-9. https://doi.org/10.1590/s0104-11692013000700022
(18) Subsecretaría de Salud Pública, Subsecretaría de Redes asistenciales. Visita domiciliaria integral. Orientaciones técnicas en el marco del modelo de atención integral de salud familiar y comunitaria. Chile: Ministerio de Salud; 2018. https://bit.ly/3MYAl7G
(19) Manojlovich M. Power and empowerment in nursing: Looking backward to inform the future. Online J Issues Nurs. 2007; 12(1): Manuscript 1. https://doi.org/10.3912/OJIN.Vol12No01Man01
(20) Arruda-Rolim AC, Alves-Remigio Moreira G, Mendes-Gondim SM, Da Silva-Paz S, De Souza-Vieira LJE. Factors associated with reporting of abuse against children and adolescents by nurses within Primary Health Care. Rev. Latino-Am Enfermagem. 2014; 22(6): 1048-55. https://doi.org/10.1590/0104-1169.0050.2515
(21) Parry YK. Nursing and vulnerable children: Our role. Austin J Nurs Health Care. 2014; 1(2): 1007. https://bit.ly/3rVLc9t
(22) Lawrence J, Reedy N. Fostering first year nurses’ inclusive practice: A key building block for patient centred care. In: Carter S, Abawi LA, Lawrence J, Brownlow C, Desmarchelier R, Fanshawe M, et al. Opening eyes onto inclusion and diversity. Queensland, Australia: University of Southern Queensland; 2019. https://bit.ly/36lWSdF
(23) Hendrick J. Law and ethics in children’s nursing. United Kingdom: Oxford Brookes University; 2010. https://bit.ly/3OKOG8r
(24) Delaney KR, Burke P, DeSocio J, Smith-Greenberg C, Sharp D. Building mental health and caring for vulnerable children: Increasing prevention, access, and equity. Nurs Outlook. 2018; 66(6): 590-3. https://doi.org/10.1016/j.outlook.2018.10.004

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Enfermería Universitaria por Universidad Nacional Autónoma de México se distribui sob uma Licença Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
Os artigos aceitos e publicados são de acesso livre sob os termos da licença Creative Commons CC BY-NC-ND 4.0, que autoriza sua reprodução e difusão sem fins comerciais, enquanto se conceda o reconhecimento referente a seus autores. Permite-se aos autores o autoarquivo da versão publicada para que eles a coloquem em sua página web pessoal ou institucional, ou nos sites que considerem pertinentes para sua maior difusão.