Promoção do autocuidado ao paciente com cateterismo vesical domiciliar por meio de sessões educativas
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Resumo
Introdução: A infeção tardia é uma possível complicação do implante de um esfíncter urinário artificial (método mais aceito para tratar a incontinência urinaria de esforço secundária a prostatectomia radical). Se acontecer, deve retirar-se a prótese e colocar uma sonda vesical até sua reinserção meses mais tarde. O paciente torna-se portador domiciliar de sonda vesical, podendo adquirir uma infeção de tracto urinário por um mal cuidado.
Objetivo: Desenvolver sessões educativas para que um paciente adquira destreza no manejo de sonda vesical e consequentemente, prevenir as infecções associadas.
Desenvolvimento: Presenta-se o caso de um homem de 80 anos, portador de sonda vesical por retirada temporal de seu esfíncter urinário artificial. Realiza-se a valoração de enfermagem, onde se identifica o diagnóstico de enfermagem Conhecimentos deficientes ao respeito dos cuidados do dispositivo. Posteriormente, selecionam-se os resultados esperados e planificam-se as intervenções educativas. Após levá-las a cabo, consegue-se que o paciente incremente seus conhecimentos sobre o manejo da sonda vesical.
Conclusões: A educação sanitária é uma ferramenta de prevenção do risco de infeção associado à manutenção da sonda vesical na residência, já que, se o paciente não for capaz de afrontar seu autocuidado, o tratamento perde efetividade. É imprescindível identificar as necessidades formativas dos pacientes e combatê-las mediante intervenções educativas reforçadas com documentação escrita durante o ingresso, para proporcionar a informação necessária e reforçar sua compreensão, pelo que pode melhorar o nível de autocuidado e prevenir complicações após a alta hospitalar.
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