Hipnose anestésica induzida por profissional de Enfermagem. Relatório de um caso
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Introdução: A hipnose anestésica pode ser um recurso útil para procedimentos dolorosos.
Desenvolvimento: Informa-se o caso de uma garota que requer exodontia de terceiros molares, com uso de hipnoses como único anestésico. O processo de enfermagem inicia com a valoração segundo padrões funcionais, impressiona o saudável que se encontra, sem antecedentes mórbidos relevantes nem contraindicação para anestesia química. Seleciona-se diagnóstico NANDA de Disposição para melhorar o conforto. Dentro do plano se incorporam o NIC 5920 Hipnose e 5922 Facilitar a auto-hipnose, com boa evolução segundo o planejado.
Resultados: A extração com hipnose anestésica desenvolveu-se de forma similar à cirurgia com anestesia química, a qual se realizou sem dor. Em pós-operatório, o paciente prática auto-hipnose, sem precisar analgésicos e evolucionou favoravelmente. Discussão: A hipnose requer maior evidencia científica, mas seu uso é promissor. Verificaram os benefícios da hipnose na abordagem da dor. Conclusão: A hipnose anestésica foi útil como intervenção de enfermagem em cirurgia dental. A auto-hipnose contribuiu para o bom resultado. O profissional de Enfermagem treinado em hipnose está em condições de incorporá-la na gestão do cuidado. O caso resulta interessante, dado que a paciente opta pela hipnose, sem contraindicação para anestesia química, já que não se encontrou outro relatório de hipnoanestesia induzida por profissional de Enfermagem, como anestésico único. Anedoticamente, durante a filmagem do procedimento, uma jornalista entrou espontaneamente em transe, pelo qual se requereu intervenção do profissional de Enfermagem para sair dele.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Dimensions citation
MÉTRICAS
Referências
2. Álvarez E, Uribe K. Hipnosis clínica para mejorar la disposición a la curación de un paciente en la unidad de cuidados intensivos. Enferm. univ. 2016; 13(3): 193-8. https://doi.org/10.1016/j.reu.2016.04.002
3. Martínez-Montilla JM, Amador-Marín B. La hipnosis terapéutica en la enfermería: Una revisión de la literatura. Hygia de Enfermería. 2017; (95): 27-32.
4. Elsevier BV. NNN Consult. Nanda, Noc, Nic. Elsevier BV; [Actualizado 2019; Consultado mayo 14 2018]. Disponible en: https://bit.ly/2CMzDFE
5. Zahourek RP. Trance and suggestion: timeless interventions and implication for nurses in the new millennium. Holist Nurs Pract. 2001; 15(3): 73-82.
6. Facco E, Pasquali S, Zanette G, Casiglia E. Hypnosis as sole anaesthesia for skin tumour removal in a patient with multiple chemical sensitivity. Anaesthesia. 2013; 68(9): 961-5. https://doi.org/10.1111/anae.12251
7. Tefikow S, Barth J, Maichrowitz S, Beelmann A, Strauss B, Rosendahl J. Efficacy of hypnosis in adults undergoing surgery or medical procedures: A meta-analysis of randomized controlled trials. Clin Psychol Rev. 2013; 33(5): 623-36. https://doi.org/10.1016/j.cpr.2013.03.005
8. Facco E. Hypnosis and anesthesia: Back to the future. Minerva Anestesiol. 2016; 82(12): 1343-56. [Consultado marzo 14 2018]. Disponible en: https://bit.ly/2HyTsGL
9. Martín-Carbonell MC. Psicología e hipnosis en el tratamiento del dolor. Bogotá: Ediciones Universidad Cooperativa de Colombia; 2017. https://dx.doi.org/10.16925/9789587600780
10. Abdeshahi SK, Hashemipour MA, Mesgarzadeh V, Shahidi- Payam A , Halaj Monfared A . Effect of hypnosis on induction of local anaesthesia, pain perception, control of haemorrhage and anxiety during extraction of third molars: a case-control study. J Craniomaxillofac Surg. 2013; 41(4): 310-5. https://doi.org/10.1016/j.jcms.2012.10.009
11. Mackey EF. Effects of hypnosis as an adjunct to intravenous sedation for third molar extraction: A randomized, blind, controlled study. Int J Clin Exp Hypn. 2009; 58(1): 21-38. https://doi.org/10.1080/00207140903310782
12. Antonelli C, Luchetti M, De Trana L. The association of hypno-anesthesia and conventional anesthesia in a patient with multiple allergies at risk of anaphylactic shock. Int J Clin Exp Hypn. 2014; 62(4): 483-91. https://doi.org/10.1080/00207144.2014.931178
13. Wolf TG, Wolf D, Below D, D’Hoedt B, Willershausen B, Daubländer M. Effectiveness of self-hypnosis on the relief of experimental dental pain: A randomized trial. Int J Clin Exp Hypn. 2016; 64(2): 187- 99. https://doi.org/10.1080/00207144.2016.1131587
14. Agard E, Pernod C, El Chehab H, Russo A, Haxaire M, Dot C. Apport de l’hypnose dans la chirurgie de cataracte, à propos de 171 chirurgies. J Fr Ophtalmol. 2016; 39(3): 287-91. https://doi.org/10.1016/j.jfo.2015.04.024
15. Caballero-Muñoz E, Becerra-Salas R, Hullín-Lucay Cosio C. Proceso de enfermería e informática para la gestión del cuidado. Santiago de Chile: Mediterráneo; 2010.
16. Sánchez-Armáss O, Barabasz AF, Barabasz M. Estandarización de la escala Stanford de susceptibilidad hipnótica, forma C, en una muestra mexicana. Enseñanza e investigación en psicología. 2007; 12(1): 131-46.
Enfermería Universitaria por Universidad Nacional Autónoma de México se distribui sob uma Licença Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
Os artigos aceitos e publicados são de acesso livre sob os termos da licença Creative Commons CC BY-NC-ND 4.0, que autoriza sua reprodução e difusão sem fins comerciais, enquanto se conceda o reconhecimento referente a seus autores. Permite-se aos autores o autoarquivo da versão publicada para que eles a coloquem em sua página web pessoal ou institucional, ou nos sites que considerem pertinentes para sua maior difusão.