Administração e preparação de antimicrobianos em uma unidade chilena de cuidados neonatais

Main Article Content

F. Cruz
https://orcid.org/0000-0001-6439-7412
P. Gálvez
https://orcid.org/0000-0002-4847-5692

Resumo

Objetivo: Descrever a preparação, administração e monitorização dos antimicrobianos utilizados em uma Unidade de Cuidados Neonatais em Santiago de Chile.


Métodos: Estudo descritivo. Realizou-se a aplicação de um instrumento a 20 parteiras de neonatologia de uma Unidade Chilena de Cuidados Neonatais (UCHCN) em 2018, para recopilar informação ao respeito de onze variáveis na preparação e administração de antimicrobianos. O estudo abrangeu três variáveis principais: preparação, manutenção e monitorização dos antimicrobianos.


Resultados: Recopilou-se informação de 14 antimicrobianos, dos quais a apresentação do 92.8% deles era injetável e o 78.2% dos inquiridos reconhecia o valor da unidade de dosagem do medicamento. Manutenção 85.7% dos antimicrobianos são eliminados depois de sua preparação. Para diluição utiliza-se maiormente a solução fisiológica em um 76.9% dos casos e o volume utilizado de diluente e concentração final variou segundo cada medicamento. Um 92.8% dos antimicrobianos administra-se por via endovenosa e todos através de uma bomba de seringa. Monitoramento específica da administração só se realiza em um 7.2% deles.


Conclusões: Devido às variabilidades encontradas nos processos de manutenção, diluição e monitoramento, é que se propõe a criação ou a melhoria e difusão de protocolos locais, para evitar efeitos adversos ou complicações e assim resguardar a segurança dos pacientes.

Article Details

Dimensions citation

MÉTRICAS

 

Referências

1. Agra Varela Y, Aguayo Maldonado J, Álvarez González M, Botet Mussons F, Bustos Lozano G, Díaz Torres P, et al. Unidades de neonatología. Estándares y recomendaciones de calidad. Madrid: Ministerio De Sanidad, Servicios Sociales E Igualdad. 2014. 11 p.

2. Mena P, Mülhausen G, Novoa J, Vicanco G. Guías nacionales de Neonatología. Santiago, Chile: Ministerio de Salud; 2005. p. 467. https://bit.ly/3167dnj

3. Allegaert K, Anker J van den. Neonatal Drug Therapy: The First Frontier of Therapeutics for Children. Clin Pharmacol Ther. 2015; 98(3): 288-97. https://doi.org/10.1002/cpt.166

4. Allegaert K, van de Velde M, van den Anker J. Neonatal clinical pharmacology. Pediatr Anesth 2014; 24(1): 30–8. https://doi.org/10.1111/pan.12176

5. Mulugeta Y (Lily), Zajicek A, Barrett J, Sachs HC, McCune S, Sinha V, et al. Development of Drug Therapies for Newborns and Children: The Scientific and Regulatory Imperatives. Pediatr Clin North Am. 2017. 64(6):1185-96. https://doi.org/10.1016/j.pcl.2017.08.015

6. Wang J, Avant D, Green D, Seo S, Fisher J, Mulberg AE, et al. A Survey of Neonatal Pharmacokinetic and Pharmacodynamic Studies in Pediatric Drug Development. Clinl Pharmacol Ther. 2015; 98(3): 328-35. https://doi.org/10.1002/cpt.149

7. Allegaert K, Van Den Anker JN. Clinical pharmacology in neonates: Small size, huge variability. Neonatology. 2014; 105(4): 344–9. https://doi.org/10.1159/000360648

8. Smits A, Kulo A, N de Hoon J, Allegaert K. Pharmacokinetics of Drugs in Neonates: Pattern Recognition Beyond Compound Specific Observations. Curr Pharm Des 2012; 18(21): 3119–46. https://doi.org/10.2174/1381612811209023119

9. Anderson BJ, Allegaert K. The pharmacology of anaesthetics in the neonate. Best Pract Res Clin Anaesthesiol. 2010; 24(3): 419–31. https://doi.org/10.1016/j.bpa.2010.02.019

10. Micromedex Neofax Online. Neofax. 2017. neofax.micromedexsolutions.com

11. Hernández S, Arriagada A, González M. Administración de medicamentos endovenosos en pacientes adultos, pediátricos y neonatales. 5ª. ed. Santiago, Chile: Servicio de salud metropolitano occidente Hospital San Juan de Dios- CDT; 2010.

12. González J. Almacenamiento y conservación de medicamentos. 3a ed. Santiago, Chile: Servicio de salud metropolitano occidente Hospital San Juan de Dios- CDT; 2011.

13. Jimeno S, Riaza M, Ortiz-Villajos C, Cuñaro A. Guía Farmacoterapeutica Neonatal. España: Ministerio de Sanidad y Política Social; 2011. 104 p. https://bit.ly/37IEoQv

14. Jonguitud-Aguilar A, Calvillo-Robles S, Ruiz-Martínez E, Olvera-López G. Protocolo de manejo en deshidratación hipernatrémica neonatal. Perinatol y Reprod Humana. 2015; 29(2): 65-9. https://doi.org/10.1016/j.rprh.2015.05.003

15. Monteiro C, Crepaldi RMC, Avelar AFM, Peterlini MAS, Pedreira MDLG. Potencial hidrogeniônico de soluções de antibióticos submetidas a condições ambientais: Ensaio preliminar. Rev Esc Enferm USP. 2012; 46(2): 311-9. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342012000200007

16. Urzúa Baquedano S, Ferrés M, García P, Sánchez A, Luco M. Estrategias para reducir infecciones, uso de antimicrobianos y sus efectos en una unidad de neonatología. Rev Chil Infectol. 2017; 34(2): 99-107. http://dx.doi.org/10.4067/S0716-10182017000200001

17. Chakkarapani AA, Russell AB. Antibiotic stewardship in the neonatal intensive care unit. Paediatr Child Health (Oxford) 2019; 29(6): 269-73. https://doi.org/10.1016/j.paed.2019.03.004

18. Curran E. Intravenous drug preparation: The infection risks. Br J Nurs. 2011; 20(14): S4-S6. https://doi.org/10.12968/bjon.2011.20.Sup7.S4

19. Quesada A, López O, Jiménez E, Cabañas M. Guía de administración de fármacos en el periodo neonatal para enfermería. 2a. ed. Barcelona, España: Elsevier; 2015. 88 p. https://bit.ly/318Vd4n

20. Samardzic J, Allegaert K, Wilbaux M, Pfister M, van den Anker JN. Quantitative clinical pharmacology practice for optimal use of antibiotics during the neonatal period. Expert Opin Drug Metab Toxicol. 2016; 12(4): 367-75. http://dx.doi.org/10.1517/17425255.2016.1147559

21. Pauwels S, Allegaert K. Therapeutic drug monitoring in neonates. Arch Dis Child 2016; 101(4): 377-81 https://doi.org/10.1136/archdischild-2013-305309

22. Rodieux F, Wilbaux M, van den Anker JN, Pfister M. Effect of Kidney Function on Drug Kinetics and Dosing in Neonates, Infants, and Children. Clin Pharmacokinet 2015; 54(12): 1183–204. https://doi.org/10.1007/s40262-015-0298-7

23. Escobar L. Monitorización terapéutica de fármacos y aspectos prácticos de farmacocinética. Rev Médica Clínica Las Condes 2016; 27(5): 605-14. Disponible en: https://doi.org/10.1016/j.rmclc.2016.09.006

24. Palavecino M. Toxicidad antibacterianos: farmacocinética-farmacodinamia: prevención y manejo. Rev Médica Clínica Las Condes. 2014; 25(3): 445–56. https://doi.org/10.1016/S0716-8640(14)70061-6