Experiências perceptuais incomuns em pessoal de enfermagem e sua relação com estresse laboral, esquizotipia, absorção e empatia

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A. Parra

Resumo

O objetivo deste estudo foi a frequência de certas experiências perceptuais incomuns em ambientes hospitalares, as denominadas Experiências Anômalo/Paranormais com frequência informadas por médicos e enfermagem no âmbito hospitalar. Também, comparar o grau de estresse laboral, propensão à esquizotipia, absorção psicológica e empatia com o paciente entre enfermeira/os com experiências e sem experiências. Administraram-se três escalas a 344 enfermeira/os de 36 hospitais e centros de saúde de Buenos Aires, Argentina, que foram agrupados entre 235 com experiências e 109 sem experiências. As experiências mais comuns são sensação de presença e/ou aparições, ouvir barulhos, vozes ou diálogos, prantos ou queixas, experiências intuitivas e extra-sensoriais em relação com seus pacientes, ou bem a recepção de tais experiências por parte de seus próprios pacientes, tais como experiências próximas à morte, práticas de oração ou intervenções religiosas com curas espontâneas, e outras experiências anômalas relacionadas com crianças. As enfermeiras/os com experiências tendem a experimentar maior estresse laboral, porém quem ficou no grupo com experiências obteve uma pontuação mais alta no fator Despersonalização que os do grupo sem experiências. Assim mesmo, no grupo com experiências existiu maior absorção e tendência à esquizotipia, assim como maior empatia cognitiva e compreensão emocional que os de sem experiências. Infelizmente, pessoal de enfermagem tem falta capacitação para tratar em forma adequada o processo de morrer e o luto, assim, se ressalta esta ausência e se resgata a importância do conhecimento a abordagem destes fenómenos.

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