Risco de pé diabético e déficit de autocuidados em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2

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I. Couselo Fernández
J.M. Rumbo-Prieto

Resumo

Objetivo: Conhecer os fatores de risco de pé diabético e o nível de conhecimentos sobre autocuidados em uma amostra de diabéticos mellitus tipo 2 (DM2), de um centro de saúde urbano.


Método: Estudo observacional descritivo em Atenção Primária. Intervenção de enfermagem relacionada com pé diabético em uma amostra de usuários diagnosticados de DM2. Coleta de dados de história clínica, avaliação clínica e aplicação de um questionário ad hoc sobre fatores de risco e conhecimento de autocuidados. Análise estatística descritiva e inferencial.


Resultados: 42 homens e 31 mulheres. Média de idade de 69.1 anos. O 65.8% foram diagnosticados de DM2 até mais de 10 anos. A média da HbA1c foi de 6.9%, a qual foi mais elevada nos homens (p=0.02). Também, se observou maior risco de complicações vasculares e neuropáticas nos homens (p=0.04); e uma maior presença de deformidades (helomas e hallux valgus) nas mulheres (p<0.01). Déficit de conhecimentos em mais da metade dos pacientes, relacionado com a hidratação diária dos pés (p<0.01) e o uso de calçado adequado (p<0.01).


Conclusões: O controle dos fatores de risco de pé diabético deve ser melhorado por parte dos pacientes de nosso estudo. O déficit de conhecimentos relacionou-se com um baixo nível informativo e com a aplicação inadequada das recomendações. Faz-se necessário formar aos pacientes nestes aspectos e realizar una avaliação clínica, segundo a prática baseada na evidencia, o que possivelmente influencie em um melhor controle do risco de pé diabético.

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