Autoestima, violência de casal e conduta sexual em mulheres indígenas

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

V. Nava-Navarro
D. Onofre-Rodríguez
F. Báez-Hernández

Resumo

As mulheres indígenas são um grupo vulnerável que enfrenta uma tripla desvantagem: ser mulheres, ser pobres e ser indígenas; imersas em um contexto onde destaca a dominac¸ão masculina, com a agravante que não se apropriaram de seu direito à autonomia, o que repercute em sua conduta sexual.
Objetivo: Conhecer a relac¸ão da autoestima, violência de casal e conduta sexual em mulheres indígenas.
Método: a pesquisa foi de tipo descritivo-correlacional, com desenho transversal. A amostra esteve composta por 386 mulheres indígenas de uma comunidade de Puebla, México, selecionadas por amostragem aleatória simples. Como medidas utilizaram-se um documento de dados, a escala de autoestima, e a escala de violência e para a conduta sexual considerou-se a frequência com que o casal usou preservativo nos últimos 12 meses, tipo e número de casais sexuais.
Resultados: A média de idade foi de 33 anos, 43% da amostra apresentou autoestima baixa, 63.2% sofreram violência de casal e 16% das mulheres indígenas com casais ocasionados no 52% não usa preservativo. Identificou-se que ante a presenc¸a de violência de casal se apresenta autoestima baixa (R2 = .047, F[386] =18.73, p < .000) o que aumenta a exposic¸ão a condutas sexuais de risco (R2 = .019, F[386] = 7.42, p < .007).
Conclusão: O estudo destas variáveis permitiu uma aproximac¸ão dos fatores que repercutem na saúde das mulheres indígenas. Pelo que é necessário que enfermagem sonde outros fatores associados à conduta sexual que permitam desenhar programas estratégicos e oportunos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Dimensions citation

MÉTRICAS

 

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)