Processo enfermeiro a recém-nascido com hiperbilirrubinemia baseado no modelo de adaptação de Roy

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S.E. Correa-Valenzuela
M.L. García-Campos

Resumo

Posterior ao nascimento, o recém-nascido mantém um período de transição para se ajustar aos câmbios fisiológicos que implicam estar fora do ventre materno. Durante este período, é comum a aparição de complicações como a icterícia neonatal, padecimento comum a nível mundial, que se define como a coloração amarela da pele, resultado dos altos níveis circulantes de bilirrubina. Representa uma das principais causas de morbidade tanto em recém-nascidos de término e pré-término. A sua etiologia encontra-se relacionada a distintos fatores de risco maternos e/ou neonatais e, ainda que seus índices de morbidade seja baixos, o retraso no seu diagnóstico e tratamento envolve severas complicações, como o kernicterus. Dentro dos fatores de risco maternos, a hiperbilirrubina por incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o recém-nascido, como no presente caso, requer da imediata e oportuna atenção do profissional de enfermagem que trabalha dentro dos serviços de cuidados neonatais, com o objetivo de limitar o dano, favorecendo a rápida recuperação, a reunião do binômio e a posterior integração do recém-nascido à dinâmica familiar. O presente estudo de caso foi elaborado sob o marco conceitual do Modelo de Adaptação de Roy e através do Processo Enfermeiro, como ferramenta metodológica para priorizar o cuidado. Ainda que não foi possível documentar uma diminuição considerável nos níveis de bilirrubina, os resultados obtidos consideraram-se satisfatórios, já que conseguiu melhorar o nível de adaptação do recém-nascido no modo adaptativo fisiológico.

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MÉTRICAS

 

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