Saúde percebida e saúde real: prevalência nas pessoas idosas de 60 anos

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M.C. Pérez-Fuentes
M.M. Molero
I. Mercader
F.J. Soler Flores
A. Barragán
Y. Calzadilla
J.J Gázquez

Resumo

Objetivo: Analisar o estado de saúde da população idosa de 60 anos e, a relação que existe entre a auto percepção da saúde que realizam as pessoas idosas e a sua saúde real. Valorizou-se a intermediação de aspetos sócio demográficos como a idade e o género.


Método: Desenho descritivo, transversal de prevalência. Localização: 15 centros de dia e 10 moradias da província de Almería (na Espanha). Participantes: 1220 pessoas idosas de 60 anos (M = 70.9; DT = 7.9), das quais o 48.3% são homens e o 51.7% são mulheres.


Medições: Analisou-se o género, a idade, o estado civil, a presença e a não presença de diferentes patologias e problemas de saúde e, o nível de saúde percebido.


Resultados: os problemas de saúde relacionados com os ossos e as articulações são os mais frequentes. Existem diferenças significativas (p = 0.000) na percepção de saúde entre ambos os géneros, os homens têm uma melhor percepção da sua saúde. Há uma relação negativa e significativa (p < 0.001) entre a idade e a percepção da saúde. Tanto o número de doenças (r2 = 0.251) como a idade (r2 = 0.010) e o género (r2 = 0.002) formam parte do modelo explicativo da percepção da saúde.


Conclusões: O número de doenças, a idade e o género são variáveis que explicam uma quarta parte da variável subjetiva “saúde percebida” portanto, oferecem índicios de poderem ser utilizadas na planificação de políticas sanitárias.

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